quarta-feira, 18 de maio de 2011

"Bruta flor do querer"

A saudade vai bater, palavras que quero te dizer vão aparecer,
o olho vai encher de lágrimas,
o peito vai doer,
lembranças vão aparecer em meio a um "caderninho".

Vou pegar o telefone( não posso ligar),
querer te ver feliz,
torcer pra que fique sempre bem.

Ficarei aqui.

Pra mim o sentir também se torna difícil,
mas na vontade de fazer, eu farei
uma sopa antes dormir,
uma coberta
e várias lembranças que guardo no coração.

Talvez seja melhor assim.

(~Há "perdas" que se transformam, para alguma coisa que ainda não sabemos, mas que pode ser melhor, eu acredito..)


terça-feira, 12 de abril de 2011

Onde ficar - (me, te, se, nós, vós)

Me inspiro, se não choro. (Não sei se lembra, mas choro por tudo!)
Sinto meu coração bater tão forte, ele me faz tremer. Está leve.

Te espero com toda força, me deixo pensar tanto em você, que mal vejo o dia passar.
Uma mistura de velhas e novas sensações, de uma "desconhecida" e da pessoa que conheceu o mais íntimo do meu ser, parece loucura, mas é amor.


("Eu nunca deixei de acreditei no nosso amor(...)talvez deve ter sido isso que te trouxe de volta. ")

!miS

Lembra de todas as juras ditas em uma noite de muito amor?
Será que você pode se recordar de todas as coisas boas?
Como diz Caio, "A vida é agora: aprende!"
É, parece que estamos no caminho certo...




(e continua: hoje amanhã e depois.)

quinta-feira, 31 de março de 2011

"E até o tempo passa arrastado..."

Se as palavras não sairem, sou capaz de explodir!
E inúmeras coisas mais.
Se nada for como planejei.
Não planejei nada.
Apenas peço encarecidamente que elas pulem de mim.
Para que fiquem no lugar, que sempre viveram.
Talvez não seja voltar.
Renascer.




 (...)

"Eu preciso dizer que te amo
Tanto,
Tanto,
Tanto. Tanto."

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Devaneio

E no meio
                de uma vida
                                   de absurdos
                                                       sempre há,
                                                                         tanto a se pensar...


21/02/11
(quase 02:00h)

Ainda

Insisto em
falar,
sibre as
coisas mais
simples da
vida.
Insisto em
clamar pelas
pequenas e belas
passagens da Terra.

16/02/11

...

NÃO ACHO JUSTO QUE DIGAM:
"NO FINAL TUDODÁCERTO!"
MAIS QUE ACHO, ACREDITO!

TUDO
DEVE SER BOM
DESDE O MEIO, SE
POSSÍVEL
DESDE O COMEÇO.

NÃO É NADA JUSTO,
POR EXEMPLO,
SER FELIZ SÓ NO FIM.


21/02/11 01:14h

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cem sentidos

Parece que enlouqueço a cada instante que passa,
tudo em exagero, demasiado, grande, alto, baixo, verde, azul, lilás,
me trás o bem, o sem com o outro que vem,
o outro instantes, a outra vida, o compulsivo, neurótico, apaixonado, vivo!
É o que me deixa assim,
quase que louca a cada instante
e o quase vai, fica o louca, mas bom.
Não sei se sei saber, nem quando, nem onde, pra que!
Oh!
Todas as chances.
A cada instante me revelo pra mim, reconheço meu ser,
que agora vive, está acordado,
pronto,
pra aprender,
pronto e pronto, final da primeira parte
de tantas outras que estão por existir,
nesses instantes que sinto e não imagino quantos mais terão, muitos!
Exageradamente, demais.
Sim, muchos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Todavía

 Ainda está com você todas as "promessas melosas de amor bem amado"? Em simples palavras te escrevo para pedi-las de volta, se possível, passe na varanda pela  manhã com a desculpa de tomar um café. Eu te espero, ainda.

Como um albinismo mental

O escuro do  quarto lembra os dois corpos, que agora se espalham entre a multidão,
não há nada mais,
além de roupas jogadas em volta da cama,
não mais tiradas de tesão,
mas sim deixadas pelo chão para lavar

Quando se pensa sobre todas as coisas,
parece confuso, o quarto, o escuro, as roupas, a vida;
então: não pensa!

E por isso aquelas peças derramadas não saem de lá

Falta alguma coisa que já não se sabe mais;
então: não pensa!

É sem querer, é triste!

Lamento que não se lamenta.
Escorre lágrimas, que não estão mais aqui

É sem querer, é de repente!

De palavras ditas um milhão de vezes,
por hora,
ficou - no quarto escuro- apenas a marca dos dois corpos
suados, fudidos, lambidos...

Junto a inexplicável saudade do Ser.