terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Devaneio

E no meio
                de uma vida
                                   de absurdos
                                                       sempre há,
                                                                         tanto a se pensar...


21/02/11
(quase 02:00h)

Ainda

Insisto em
falar,
sibre as
coisas mais
simples da
vida.
Insisto em
clamar pelas
pequenas e belas
passagens da Terra.

16/02/11

...

NÃO ACHO JUSTO QUE DIGAM:
"NO FINAL TUDODÁCERTO!"
MAIS QUE ACHO, ACREDITO!

TUDO
DEVE SER BOM
DESDE O MEIO, SE
POSSÍVEL
DESDE O COMEÇO.

NÃO É NADA JUSTO,
POR EXEMPLO,
SER FELIZ SÓ NO FIM.


21/02/11 01:14h

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Cem sentidos

Parece que enlouqueço a cada instante que passa,
tudo em exagero, demasiado, grande, alto, baixo, verde, azul, lilás,
me trás o bem, o sem com o outro que vem,
o outro instantes, a outra vida, o compulsivo, neurótico, apaixonado, vivo!
É o que me deixa assim,
quase que louca a cada instante
e o quase vai, fica o louca, mas bom.
Não sei se sei saber, nem quando, nem onde, pra que!
Oh!
Todas as chances.
A cada instante me revelo pra mim, reconheço meu ser,
que agora vive, está acordado,
pronto,
pra aprender,
pronto e pronto, final da primeira parte
de tantas outras que estão por existir,
nesses instantes que sinto e não imagino quantos mais terão, muitos!
Exageradamente, demais.
Sim, muchos

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Todavía

 Ainda está com você todas as "promessas melosas de amor bem amado"? Em simples palavras te escrevo para pedi-las de volta, se possível, passe na varanda pela  manhã com a desculpa de tomar um café. Eu te espero, ainda.

Como um albinismo mental

O escuro do  quarto lembra os dois corpos, que agora se espalham entre a multidão,
não há nada mais,
além de roupas jogadas em volta da cama,
não mais tiradas de tesão,
mas sim deixadas pelo chão para lavar

Quando se pensa sobre todas as coisas,
parece confuso, o quarto, o escuro, as roupas, a vida;
então: não pensa!

E por isso aquelas peças derramadas não saem de lá

Falta alguma coisa que já não se sabe mais;
então: não pensa!

É sem querer, é triste!

Lamento que não se lamenta.
Escorre lágrimas, que não estão mais aqui

É sem querer, é de repente!

De palavras ditas um milhão de vezes,
por hora,
ficou - no quarto escuro- apenas a marca dos dois corpos
suados, fudidos, lambidos...

Junto a inexplicável saudade do Ser.