quinta-feira, 3 de julho de 2008

Opostos de vida


Em um instante tudo se perdeu, a vida girou(você não), as árvores caíram, as ruas afundaram, o mundo desabou!

Você continua na mesma: parado e intacto, parecendo ser o único e com as piores coisas; que menos pode e mais erra, que mais chora e menos evolui. Se sente o último dos últimos, o nada, aquele que poderia morrer a qualquer momento que diferença não faria, falta não sentiriam, tudo continuaria igual sempre foi, ou melhor(quem sabe)!.

Quando de repente o amor -é, aquele sentimento inevitável que chega e não conseguimos expulsa-lo(e não queremos), é tãomaior, maisforte que qualquer outra virtude que temos- chega e não é preciso se mover, porque tudo se reconstrói sozinho pra você, seu mundo sai do abismo, volta a ser colorido, repleto de flores e corações, doces e feijões, o que era sem graça se torna superespecial, a vontade de continuar vivendo transborda.

Você cresce, floresce e nem mesmo se reconhece; pensa até em estar louco, mas o amor é isso: estar em plena insanidade, ser brega é inevitável e só quem o sente é capaz de compreender cartas de amor, musicas românticas e achar a melhor coisa da vida ver um filme enquanto o mundo acontece lá fora. Ter alguém é ser dois em um... Tão mais vida! Viva!